Existem momentos que é difícil esquecer e o Campeonato do Mundo Sub-20 em Portugal em 1991 , foi na altura um marco importante na afirmação do que é hoje a equipa das quinas, onde um povo saiu à rua e encheu estádios para apoiar a nossa selecção nacional .
Ninguém se pode esquecer da mitíca final no Estádio da Luz , entrePortugal e o Brasil , com o recinto a comportar 127 mil pessoas (eu incluindo ) a vibrar com um jogo que terminou aos fim 120 minutos com 0 a 0 e que nos penaltis ganharíamos o nosso segundo mundial , com Carlos Queiroz como treinador bi-campeão mundial .Deixo aqui este vídeo , de como foi a antevisão a esse jogo (cerimónia antes do jogo , hinos , penaties ..etc ) . Mostra o espectacular ambiente da Luz e os jogadores como eram na altura .
Vídeo da final do Campeonato do Mundo Sub-20 de 1991Portugal-Brasil
Penáltis Portugal vs Brasil na final de 1991
Um craque do Mundial
George Raposo - 09/08/2011
Um pênalti perdido na final do Mundial Sub-20 de 1991 atrasou a consagração de Élber no Brasil, uma bola na trave que não apagou o grande Mundial feito por aquele garoto, vice-campeão e vice-artilheiro da competição. Erros acontecem até com os grandes jogadores.
>>> Aldo, zagueiro prodígio gremista
>>> Siga o Olheiros no Twitter
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Élber começou nas categorias de base do Londrina, onde fez pouquíssimas partidas como profissional. Logo foi descoberto pela competente rede de olheiros do Milan em 1990. Contratado por US$ 1 milhão é até hoje a maior negociação feita pelo time paranaense. Aos 18 anos, o jovem não teria forças para competir por uma vaga no concorrido time italiano que teria que respeitar a regra de apenas três extracomunitários em campo. Foi emprestado ao Grasshopper da Suíça.
Jogava em Zurique quando foi convocado para representar a seleção brasileira no Mundial Sub-20 realizado em Portugal. Chegou à final contra os donos da casa como sendo o principal obstáculo para a conquista do título inédito. Afinal, Élber tinha marcado quatro gols e se destacado com belíssimas atuações ao longo da competição. Mas diante de um Estádio da Luz lotado perdeu a sua cobrança na disputa de pênaltis e o Brasil perdeu de 4 a 2.
A aventura na Europa
Apesar do relativo fracasso, voltou ao Grasshopper disposto a mostrar que não era mais um, e sim um jogador especial. No ano seguinte, novamente em gramados portugueses fez uma das suas melhores atuações com a camisa do time suíço. Com dois gols e belas jogadas eliminou o Sporting da Copa Uefa 92/93.
Foram três temporadas ao todo com a camisa do Grasshopper totalizando 69 jogos e 41 gols. E apenas o título da Copa da Suiça em sua última temporada 93/94 e a artilharia do Campeonato Suiço com 21 gols. Os alemães do Stuttgart viram no garoto de 22 anos a peça ideal para substituir o centroavante suíço Adrian Knup e formar dupla com o croata Bobic na temporada 94/95.
Esperava-se muito de Élber em uma liga competitiva e ele não decepcionou. Na primeira temporada marcou apenas oito gols, a única marca abaixo de dois dígitos que alcançou em sua história na Alemanha. No ano seguinte, o clube contratou o búlgaro Balakov que era a peça que faltava para o Stuttgart engrenar e os gols do brasileiro voltaram a aparecer em abundância.
Foi o vice-artilheiro da Bundesliga 95/96 com 16 gols. Um a menos que seu companheiro Bobic. No ano seguinte contribui com 17 gols que levaram o time ao quarto lugar no campeonato e uma vaga nas competições europeias. Élber já era ídolo da torcida e foi o responsável pelo título da Copa da Alemanha de 96/97.
Ídolo bávaro
Então, uma proposta irrecusável do gigante Bayern Munique fez com que Élber mudasse de clube da Alemanha. Queria novos ares e alçar voos maiores. E no time bávaro conquistou tudo isso e mais um pouco. Apenas no primeiro ano com a camisa do time de Munique Élber não terminou como o artilheiro da equipe. Fez 11 gols e ficou atrás de Carsten Jancker. Nas outras cinco temporadas com o Bayern foi o principal goleador se transformando em um atacante de classe mundial.
No total foram 13 títulos pelo Bayern, todos como figura principal de um time que teve Matthaus, Effenberg, Scholl, Kahn entre outros nomes importantes do futebol mundial. Foram quatro Bundesliga sendo que na última fez a dobradinha levando a artilharia da competição com 21 gols. Conquistou também três Copas da Alemanha e quatro Copas da Liga da Alemanha.
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Os maiores títulos, porém foram conquistados na temporada 2000/01. Além da Bundesliga, o Bayern de Élber venceu também a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental completando os três mais importantes títulos em disputa pelo clube. Na Liga dos Campeões, o brasileiro fez seis gols, um a menos que o artilheiro Raúl do Real Madrid.
Depois de 113 gols pelo Bayern, e mesmo tendo sido artilheiro da última Bundesliga, Élber teve problemas com o técnico Ottmar Hitzfeld e perdeu espaço no time. Resolveu então que era hora de sair. Com muito pesar e aclamado pela torcida, rumou para a França para jogar no Lyon.
Seleção e o fim da carreira
Élber não fugia do clichê dos jogadores brasileiros e sonhava vestir a camisa da Seleção. A oportunidade surgiu em 1998 com o técnico Vanderlei Luxemburgo. Nos seus primeiros seis jogos com a camisa amarela marcou seis gols. Parecia que teria um caminho tranquilo até a Copa de 2002.
Mas inexplicavelmente só foi convocado mais nove vezes nos três anos seguintes, mesmo tendo exibições de gala pelo Bayern, o técnico Scolari praticamente ignorava o atacante que foi visto por muitos como a cara da “Era Luxemburgo”. Disputou 15 jogos pelo Brasil e marcou sete gols.
A essa altura com 31 anos, esperava-se que a carreira de Élber tivesse em queda, mas pelo clube francês conquistou mais dois títulos do Campeonato e uma Supercopa da França. Marcou 11 gols em 30 jogos nas duas temporadas que passou no Lyon. Sentiu saudade da comida da Alemanha e foi parar no Borussia Mönchengladbach.
No seu retorno ao país não teve muitas oportunidades e despediu-se com 133 gols marcados pela Bundesliga, o maior artilheiro estrangeiro até então. Foi superado pelo peruano Claudio Pizarro apenas em 2010. Faltava ao artilheiro ser reconhecido em gramados brasileiros, seria a oportunidade da torcida brasileira conhece-lo melhor. Resolveu assinar com o Cruzeiro em 2006.
Pelo clube mineiro, os gols voltaram e as boas atuações. Foi campeão mineiro, mas começou a ter problemas sérios de lesões. Depois de 21 jogos e seis gols resolveu parar de jogar futebol após a morte de seu pai em Setembro de 2006.
Muitos que não acompanham o futebol internacional não sabem a dimensão do que foi Élber, principalmente na Alemanha onde é ídolo tanto do Bayern quanto do Stuttgart. Fez história e poderia ter feito ainda mais, principalmente com a camisa amarela da Seleção e o pênalti perdido lá no começo foi só uma nota triste em sua história.
Ficha Técnica
Nome completo: Élber Giovane de Souza
Data de nascimento: 23/07/1972
Local de nascimento: Londrina, Paraná
Clubes: Londrina, Milan, Grasshopper, Stuttgart, Bayern Munique, Lyon, Borussia Mönchengladbach e Cruzeiro.
Seleção de base que defendeu: Brasil sub-20
>>> Aldo, zagueiro prodígio gremista
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Élber começou nas categorias de base do Londrina, onde fez pouquíssimas partidas como profissional. Logo foi descoberto pela competente rede de olheiros do Milan em 1990. Contratado por US$ 1 milhão é até hoje a maior negociação feita pelo time paranaense. Aos 18 anos, o jovem não teria forças para competir por uma vaga no concorrido time italiano que teria que respeitar a regra de apenas três extracomunitários em campo. Foi emprestado ao Grasshopper da Suíça.Jogava em Zurique quando foi convocado para representar a seleção brasileira no Mundial Sub-20 realizado em Portugal. Chegou à final contra os donos da casa como sendo o principal obstáculo para a conquista do título inédito. Afinal, Élber tinha marcado quatro gols e se destacado com belíssimas atuações ao longo da competição. Mas diante de um Estádio da Luz lotado perdeu a sua cobrança na disputa de pênaltis e o Brasil perdeu de 4 a 2.
A aventura na Europa
Apesar do relativo fracasso, voltou ao Grasshopper disposto a mostrar que não era mais um, e sim um jogador especial. No ano seguinte, novamente em gramados portugueses fez uma das suas melhores atuações com a camisa do time suíço. Com dois gols e belas jogadas eliminou o Sporting da Copa Uefa 92/93.
Foram três temporadas ao todo com a camisa do Grasshopper totalizando 69 jogos e 41 gols. E apenas o título da Copa da Suiça em sua última temporada 93/94 e a artilharia do Campeonato Suiço com 21 gols. Os alemães do Stuttgart viram no garoto de 22 anos a peça ideal para substituir o centroavante suíço Adrian Knup e formar dupla com o croata Bobic na temporada 94/95.
Esperava-se muito de Élber em uma liga competitiva e ele não decepcionou. Na primeira temporada marcou apenas oito gols, a única marca abaixo de dois dígitos que alcançou em sua história na Alemanha. No ano seguinte, o clube contratou o búlgaro Balakov que era a peça que faltava para o Stuttgart engrenar e os gols do brasileiro voltaram a aparecer em abundância.
Foi o vice-artilheiro da Bundesliga 95/96 com 16 gols. Um a menos que seu companheiro Bobic. No ano seguinte contribui com 17 gols que levaram o time ao quarto lugar no campeonato e uma vaga nas competições europeias. Élber já era ídolo da torcida e foi o responsável pelo título da Copa da Alemanha de 96/97.
Ídolo bávaro
Então, uma proposta irrecusável do gigante Bayern Munique fez com que Élber mudasse de clube da Alemanha. Queria novos ares e alçar voos maiores. E no time bávaro conquistou tudo isso e mais um pouco. Apenas no primeiro ano com a camisa do time de Munique Élber não terminou como o artilheiro da equipe. Fez 11 gols e ficou atrás de Carsten Jancker. Nas outras cinco temporadas com o Bayern foi o principal goleador se transformando em um atacante de classe mundial.
No total foram 13 títulos pelo Bayern, todos como figura principal de um time que teve Matthaus, Effenberg, Scholl, Kahn entre outros nomes importantes do futebol mundial. Foram quatro Bundesliga sendo que na última fez a dobradinha levando a artilharia da competição com 21 gols. Conquistou também três Copas da Alemanha e quatro Copas da Liga da Alemanha.
Os maiores títulos, porém foram conquistados na temporada 2000/01. Além da Bundesliga, o Bayern de Élber venceu também a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental completando os três mais importantes títulos em disputa pelo clube. Na Liga dos Campeões, o brasileiro fez seis gols, um a menos que o artilheiro Raúl do Real Madrid.Depois de 113 gols pelo Bayern, e mesmo tendo sido artilheiro da última Bundesliga, Élber teve problemas com o técnico Ottmar Hitzfeld e perdeu espaço no time. Resolveu então que era hora de sair. Com muito pesar e aclamado pela torcida, rumou para a França para jogar no Lyon.
Seleção e o fim da carreira
Élber não fugia do clichê dos jogadores brasileiros e sonhava vestir a camisa da Seleção. A oportunidade surgiu em 1998 com o técnico Vanderlei Luxemburgo. Nos seus primeiros seis jogos com a camisa amarela marcou seis gols. Parecia que teria um caminho tranquilo até a Copa de 2002.
Mas inexplicavelmente só foi convocado mais nove vezes nos três anos seguintes, mesmo tendo exibições de gala pelo Bayern, o técnico Scolari praticamente ignorava o atacante que foi visto por muitos como a cara da “Era Luxemburgo”. Disputou 15 jogos pelo Brasil e marcou sete gols.
A essa altura com 31 anos, esperava-se que a carreira de Élber tivesse em queda, mas pelo clube francês conquistou mais dois títulos do Campeonato e uma Supercopa da França. Marcou 11 gols em 30 jogos nas duas temporadas que passou no Lyon. Sentiu saudade da comida da Alemanha e foi parar no Borussia Mönchengladbach.
No seu retorno ao país não teve muitas oportunidades e despediu-se com 133 gols marcados pela Bundesliga, o maior artilheiro estrangeiro até então. Foi superado pelo peruano Claudio Pizarro apenas em 2010. Faltava ao artilheiro ser reconhecido em gramados brasileiros, seria a oportunidade da torcida brasileira conhece-lo melhor. Resolveu assinar com o Cruzeiro em 2006.
Pelo clube mineiro, os gols voltaram e as boas atuações. Foi campeão mineiro, mas começou a ter problemas sérios de lesões. Depois de 21 jogos e seis gols resolveu parar de jogar futebol após a morte de seu pai em Setembro de 2006.
Muitos que não acompanham o futebol internacional não sabem a dimensão do que foi Élber, principalmente na Alemanha onde é ídolo tanto do Bayern quanto do Stuttgart. Fez história e poderia ter feito ainda mais, principalmente com a camisa amarela da Seleção e o pênalti perdido lá no começo foi só uma nota triste em sua história.
Ficha Técnica
Nome completo: Élber Giovane de Souza
Data de nascimento: 23/07/1972
Local de nascimento: Londrina, Paraná
Clubes: Londrina, Milan, Grasshopper, Stuttgart, Bayern Munique, Lyon, Borussia Mönchengladbach e Cruzeiro.
Seleção de base que defendeu: Brasil sub-20
Em 2011 passado alguns anos,volta a se encontrarem pela Copa do Mundo Sub- 20 2011, esperamos desta vez a "Revanche", para que a frase "Para nunca esquecer!" possa se repetir tanto tempo depois.
Vamos lá Brasil, estamos juntos nessa parada!
17/08 - 22:00 Brasil 2 x 0 México
Final do Copa do Mundo Sub 20 - 2011
19/08 - 22h00 - Portugal x Brasil
Campeonato Brasileiro Série A
Hoje começa a 17ª rodada, veja abaixo os jogos completos.
| 17ª RODADA | |||
| 17/08 - 19h30 | Fluminense-RJ | 3 x 0 | Figueirense-SC |
| 17/08 - 19h30 | Avaí-SC | 0 x 2 | Vasco da Gama-RJ |
| 17/08 - 19h30 | Atlético-PR | 2 x 1 | Cruzeiro-MG |
| 17/08 - 19h30 | Ceará-CE | 3 x 0 | Grêmio-RS |
| 17/08 - 21h50 | Atlético-MG | 2 x 3 | Corinthians-SP |
| 17/08 - 21h50 | Internacional-RS | 1 x 0 | Botafogo-RJ |
| 17/08 - 21h50 | Santos-SP | 2 x 3 | Coritiba-PR |
| 18/08 - 21h00 | América-MG | x | São Paulo-SP |
| 18/08 - 21h00 | Palmeiras-SP | x | Bahia-BA |
| 18/08 - 21h00 | Flamengo-RJ | x | Atlético-GO |
| 17ª RODADA |
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