A Odebrecht, constutora responsável pelas obras do estádio do Timão, divulgou
que mais de 3.200 estacas já foram cravadas na obra do estádio do Corinthians, o
que significa que a fase de execução das fundações já está praticamente no fim.
Também já foram executados mais de 530 blocos de concreto e instalados mais de
100 vigas jacaré na arquibancada inferior do edifício leste.
Com 1.500 trabalhadores em três turnos e 145 equipamentos, a obra já avançou
quase 26%. A Odebrecht Infraestrutura também vem acelerando os trabalhos de
instalação dos degraus no edifício leste do estádio, com 120 peças já
assentadas. No prédio oeste, o destaque é a colocação dos pilares e das quatro
paredes de cisalhamento, que vão sustentar inclusive a estrutura metálica da
cobertura. Também já foram iniciados os trabalhos de colocação das lajes, numa
das áreas do edifício que vão abrigar os dois estacionamentos subterrâneos.
A relocação dos dutos da Petrobras já foi terminada, mas a empresa ainda
realiza os testes necessários para saber se as novas linhas estão em condições
adequadas. Só depois disso, no começo de março, é que a Petrobras, através de
sua subsidiária Transpetro, fará a parada no transporte de produtos
petroquímicos que passam pelos dutos, de modo a possibilitar a religação das
linhas em seu novo traçado.
© Odebrecht
Fonte: Site Oficial do Corinthians |
Ivan Marques é sócio da F/Nazca, uma das mais conceituadas agências de
publicidade do País. Desde segunda-feira, porém, acumula uma outra função tão ou
mais difícil quanto cuidar de marcas como Nike, Honda e Ambev, alguns de seus
clientes. Nela, Marques tem como missão vender a uma empresa o nome de um
estádio cujo apelido já caiu na boca do torcedor: o Itaquerão. "Por enquanto, já
pegou (o apelido). O que a gente pretende é mudar de Itaquerão para outro nome,
esse é o nosso desafio", diz o novo diretor de marketing do
Corinthians.
O publicitário, que é corintiano e sócio do clube, substitui
Luis Paulo Rosenberg, alçado ao cargo de vice-presidente na gestão de Mário
Gobbi. Vai trabalhar junto com seu antecessor e já tem um plano traçado para
vender os namings rigths do estádio, chamado oficialmente pelo clube de Arena
Corinthians.
Marques diz que para a estratégia dar certo é preciso vender
o nome a empresas que já têm algum tipo de ligação com o futebol e que, de
preferência, sejam conhecidas. "Não faz sentido abrir para qualquer empresa. Não
pode ser liberou geral. Apareça com o cheque que eu vendo", diz. "Fica difícil
nomes estranhos e que não têm a ver com futebol."
A venda dos namings
rigths é parte fundamental da engenharia financeira para erguer o estádio que
vai sediar a abertura da Copa, orçado em R$ 820 milhões. A diretoria já recusou
propostas, porque nenhuma delas atingiu o valor mínimo estipulado: R$ 400
milhões. "Não é fácil (conseguir esse valor), mas acho realista para um negócio
dessa envergadura, é coisa de gente grande", diz Marques.
O novo diretor
do Corinthians também tem outra tarefa importante. E a curto prazo: renovar o
patrocínio master da camisa. O vínculo com a Hypermarcas termina na reta final
do Paulista, em abril. O contrato rendia R$ 37 milhões por ano. No clube há um
consenso de que o novo contrato tem de partir de R$ 40 milhões. Três empresas
grandes já manifestaram o interesse em estampar sua marca na camisa.
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