Exatamente há 100 anos, em 14 de abril de 1912, Francisco Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior (esportistas de Santos) realizaram uma assembléia na sede do Clube Concórdia para a criação de um time de futebol. Durante a reunião, surgiu a dúvida quanto ao nome que seria dado a essa agremiação. Várias sugestões apareceram, mas a escolhida foi a proposta de Edmundo Jorge de Araújo: Santos Futebol Clube.

Ex-jogadores posam para foto na comemoração do Centenário. (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Foram 100 anos de jogadores memoráveis, títulos importantes, tropeços e deslizes. E foi tudo isso que fez o Santos ser o que é hoje, um time de história, um time que mudou a história ao parar uma guerra, um time que sempre conta com jogadores de garra e é incrível como cada jogador que por ali passou, deixou sua marca, junto de saudades e também levou boas recordações.
“Só joguei no Santos, fui jogador de uma camisa só. Escolhi, podia ter ido ir para a Europa, ir para outro time, mas joguei no Santos. Isso é muito importante pra mim até hoje”, diz Pepe, que é um dos maiores nomes do futebol. E sobre o Centenário, ele diz: “É uma grande honra ver os 100 anos do meu clube e ser reverenciado. Santos e Pepe se misturam em uma palavra só. Lá fui chamado de menino de ouro. Deixo um grande abraço para todos e fico feliz em participar desta história”.
Foram muitos ídolos, muitos nomes, muitos craques que ali passaram, mas o nome mais conhecido mundialmente é o de Pelé, que tem um amor recíproco com esse clube: “É uma emoção muito grande fazer parte desta história. Como todos sabem, cheguei ao Santos com 15 anos, por isso já sou parte de 50% dessa maravilhosa história”. Um nome que acompanhou Pelé nos gramados, foi Coutinho, jogador que também lembra com carinho do Alvinegro Praiano: “Todos os momentos foram marcantes, desde que eu estreei até quando eu parei, porque tudo o que jogamos, nós conseguimos ganhar”.
Carlos Alberto Torres,o grande lateral do time, de 1966 à 1971, mesmo jogando em outros clube, dentro e fora do Brasil, ganhou muitos títulos no Santos e tem carinho pelo clube: “Naquela época o Santos era considerado o melhor time do mundo e jogar ali foi um sonho. É como jogar no Barcelona ou Manchester United hoje em dia. Foi uma honra ter jogado lá. Foi, sem dúvidas, o melhor time que joguei”. Um parceiro de campo de Carlos, foi Corró, um nome lembrado com muito orgulho até hoje pela nação santista, orgulho que Corró também sente: “Me sinto muito orgulhoso por participar de tudo isso, do time que chegou a parar uma guerra para assistirem jogar”.
Muitas passagens pelo clube, significa que ‘o bom filho a casa torna’ e Seginho Chulapa é um jogador assim, teve passagens pelo Santos quando jogador, e depois de encerrar a carreira, voltou para o clube como auxiliar técnico e técnio interino, alguém ainda tem dúvidas de que ele também tem um enorme carinho pelo Santos? “Fico muito feliz. Fazer história em um clube como o Santos, onde jogou o maior do mundo, é uma felicidade grande para mim. Temos uma torcida feliz com o time e que está vivendo um grande momento, porque 100 anos não é pra qualquer um”.
Um grande exemplo de torcedor dentro de campo é Léo, que também se mostra muito feliz em fazer parte da história do clube: “Para mim é um grande orgulho. Por tudo o que o Santos representa para o futebol Mundial, fazer parte desta história com 400 jogos e títulos é muito mais do que eu poderia sonhar quando me tornei um atleta profissional”.
Esse são alguns craques que passaram e levaram alguns sorrisos. Mas, hoje, o Santos tem um time de honra para celebrar este Centenário. Além de ter uma das melhores equipes da atualidade, tem ainda a felicidade de encontrar craques que também tem orgulho de ser desse time e sabe o tamanho da responsabilidade que é estar atuando num clube como este, e ainda mais, no ano que se comemora 100 anos. “Eu sou muito feliz aqui no Santos e jogar com essa camisa é sensacional”, diz Ganso, que carrega com orgulho a camisa 10, eternizada por Pelé, mas ele não é o único emocionado, Rafael também sabe a grandeza de seu clube: “Vestir essa camisa é um orgulho”. Neymar, um nome disputado pelo futebol europeu, já teve escolha a fazer e ficou no Santos, pela sua grandeza e história, com o sentimento de felicidade e orgulho também pulsando forte em seu coração: “É uma felicidade muito grande, uma honra enorme representar o Santos de tantos craques, como o Rei do Futebol”.
Parabéns Santos, por estar há 100 anos enchendo de orgulho todo o futebol. O Santos é um clube como nenhum outro, por isso, ser santista é um orgulho que nem todos podem ter!( leia mais +)
fonte: jfc
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