Último balanço das vítimas de uma festa popular conta ainda mais de 800 feridos.
No Cambodja, um ataque de pânico numa ponte matou pelo menos 378 pessoas e deixou feridas cerca de 800.
Foram momentos de aflição no tabuleiro de uma ponte, em Phnom Penh. Uma massa de corpos impede a passagem de centenas e centenas de pessoas. A barreira humana, onde não se distingue quem já morreu de quem ficou inconsciente, entala os que procuram sair do pesadelo.
Na origem da tragédia pode estar um rumor, numa altura em que centenas de cambodjanos atravessavam uma ponte durante a tradicional festa da água. Segundo testemunhas, o pânico começou quando, em sentido contrário à corrente, surgiu uma multidão a empurrar os transeuntes. Alguns chegaram a saltar da ponte para a água.
Os últimos balanços apontam para, pelo menos, 378 mortos e perto de 800 feridos. A maioria das vítimas mortais sucumbiu por asfixia e ferimentos internos.
O que era suposto ser uma festa acabou numa imensa tragédia. É a maior tragédia dos últimos 30 anos da história do Cambodja, como já reconheceu o primeiro-ministro, que ordenou um inquérito ao acidente.
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