Sem patrocinador máster na camisa, o Corinthians trabalha com a hipótese de
fechar com uma empresa para expôr sua marca durante os possíveis dois jogos que
disputará no Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão. Segundo o
presidente do clube, Mario Gobbi, o clube negocia para fechar um acordo pontual,
válido apenas para o torneio. A medida, entretanto, não é permitida pela
Fifa.
O Mundial de Clubes é a única competição da Fifa na qual é
permitida a exposição de marcas de patrocinadores na camisa dos times. A
entidade, porém, limita a apenas um anúncio por time e barra acordos pontuais,
como os que estão sendo planejados pelo Corinthians.
Segundo o artigo 12
do regulamento do Mundial de Clubes, os participantes do torneio podem exibir
apenas um patrocinador na parte frontal da camiseta. No documento, a Fifa coloca
duas condições para isso: “desde que a empresa anunciante seja o principal
patrocinador do clube” e que “a marca exposta durante o Mundial corresponda com
a marca usada nas camisas durante a última temporada na competição local e/ou
durante o torneio que garantiu a classificação para o Mundial”.
Durante a
Libertadores da América, competição que garantiu a participação do Corinthians
no Mundial, o clube não tinha patrocinador máster. O clube fechou acordos
pontuais antes dos jogos. Para a final, por exemplo, o Corinthians expôs cinco
marcas na camisa: Iveco, como principal, Marabraz, Bombril, TIM e
Fisk.
Além de não poder repetir a venda de vários espaços na camisa, o
Corinthians terá que buscar um acordo com uma empresa que já expôs a sua marca
durante a Libertadores ou no Campeonato Brasileiro. Além da Iveco, a rede de
lojas Magazine Luiza também exibiu sua marca na camisa corintiana em
2012.
O clube não conta com um anunciante máster desde abril. A última
empresa a ter um contrato de patrocínio com o Corinthians foi a Hypermarcas. O
acordo foi selado ainda na época em que Ronaldo atuava no time.
“O
Corinthians certamente deverá ter um patrocínio para o Mundial. O Corinthians já
deveria ter um patrocínio, mas não achamos ofertas que estão à altura. É preciso
pagar o preço que ela vale. Para pôr o nome na camisa do Corinthians tem que ser
gente grande mesmo”, afirmou Gobbi em entrevista às emissoras de rádio de São
Paulo.
Fonte: Uol
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