A confusão generalizada iniciada após desentendimento entre os técnicos de
Grêmio e Huachipato, depois do 1 a 1 na quinta-feira, ainda não acabou. Embora
ressalve que se trate de uma análise preliminar, a direção do clube brasileiro
pensa em acionar a Conmebol sobre o incidente.
A questão ainda está em fase de estudo. A prioridade, no momento, é festejar
e valorizar a classificação às oitavas de final da Libertadores. O próximo
adversário será o Independiente Santa Fé, da Colômbia.
- Temos que fazer as denúncias necessárias. Fomos muito bem recebidos pelo
clube. Infelizmente, dois ou três profissionais, inclusive o treinador, tomaram
ações incabíveis. Vamos sair e comemorar e depois analisar o que aconteceu. Isso
não pode acontecer - avaliou o diretor executivo de futebol Rui Costa.
Questionado sobre a confusão, o árbitro Martin Vazquez preferiu o silêncio.
Ao passar de banho tomado e num terno preto pelo corredor dos vestiários, apenas
disse que tudo o que ocorrera foi relatado, mas se trata de assunto confidencial
da entidade.
- Depois, tudo será divulgado - prometeu.
Na saída de
campo, os dois técnicos, Vanderlei Luxemburgo e Jorge Pellicer, se cruzaram.
Houve desentendimento. Logo, integrantes da comissão técnica do time chileno e
jogadores reservas foram para cima do comandante tricolor. Ele saiu em direção
ao vestiário, correu e parou antes do túnel, que já estava com policiais na
porta. Primeiro, o técnico sorriu. Depois, fez um gesto como quem diz que os
chilenos estavam loucos.
Ao perceber que os rivais se aproximavam, voltou a correr e, ao tentar
desviar de um chute, caiu entre os policiais. No trajeto, jogadores dos dois
times trocaram empurrões e discutiram. Luxa ficou no chão na entrada do
vestiário. Enquanto isso, dentro do túnel, o centroavante Braian Rodríguez
discutia e trocava empurrões com os gremistas.
Fonte: globo esporte
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