Dr.Otacilio Cassiano Neto

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sábado, 28 de dezembro de 2013

Foto de auditor do STJD com camisa do Fluminense vaza na Internet

 
Rio de Janeiro, RJ, 27 (AFI) ?" Uma imagem de um dos auditores do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a camisa do Fluminense ganhou grande repercussão nas redes sociais. Alexander dos Santos Macedo foi um dos oito votos a favor da perda de quatro pontos da Portuguesa pela escalação irregular do meia Héverton contra o Grêmio, na última rodada do Campeonato Brasileiro. A decisão rebaixou a Lusa e salvou o Tricolor da queda.

O surgimento da foto de Macedo com a camisa tricolor foi o estopim para explodir uma revolta ainda maior dos torcedores da Lusa e de outros clubes. Uma série de ofensas à credibilidade do STJD e também ao Flu são disparadas no Twitter e no Facebook.

O auditor é um juiz aposentado e foi indicado para integrar o quadro do STJD pela Federação Nacional de Atletas de Futebol Profissional (Fenapaf). A parte polêmica é que ele já fora dirigente e conselheiro do clube das Laranjeiras, o que explica a imagem.

Apesar da foto comprometedora, Macedo e tão pouco o STJD sofrerão algum tipo de punição. Isso porque a defesa da Portuguesa poderia ter entrado com um pedido, solicitando a exclusão do auditor, por conta de sua relação com um terceiro interessado, no caso o Flu. No entanto, não houve tal pedido.

A escalação irregular de Héverton aconteceu no dia 8 de dezembro, na última rodada do Brasileirão. Diante do Grêmio, no Canindé, o jogador entrou em campo aos 32 minutos do segundo tempo, apesar de estar suspenso. Ele havia sido expulso contra o Bahia, no dia 24 de novembro, e cumprido um jogo de gancho diante da Ponte Preta, no dia 1.º de dezembro. Julgado no STJD na sexta-feira, dia 6, no entanto, acabou condenado a dois jogos de suspensão.

No julgamento, os representantes da Portuguesa alegaram que não tiveram contato com o advogado do clube, Osvaldo Sestário, que estava no julgamento de Héverton, e que esperavam saber a situação do jogador através do site da CBF. Segundo eles, não havia qualquer informação sobre a punição ao atleta, o que lhe daria condições de jogo.

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