Dr.Otacilio Cassiano Neto

Dr.Otacilio Cassiano Neto

sábado, 30 de agosto de 2014

São Paulo registra seis casos do vírus Chikungunya

Ministério da Saúde lança cartilha de esclarecimento e capacitação aos infectologistas
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A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo já identificou seis casos de infecção pelo Chikungunya na capital paulista. Os pacientes são soldados do Exército brasileiro que estavam em missão de paz no Haiti e retornaram ao Brasil no último dia 5. As infecções foram confirmadas pelo Instituto Adolfo Lutz.


Os soldados infectados seguem internados em observação, com estado de saúde estável. Os últimos registros da doença no Brasil ocorreram em 2010, quando dois viajantes brasileiros retornavam do Sudeste Asiático.



Resposta do MS

O Ministério da Saúde elaborou um material elucidativo sobre o vírus: “Preparação e Resposta à Introdução do Vírus Chikungunya no Brasil”. De acordo com o documento, as secretarias dos estados e municípios devem encaminhar amostras de casos suspeitos em até 24 horas para o Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório de referência nacional para confirmação do diagnóstico.


“Trata-se de um guia de orientação aos médicos e a população sobre a doença e a eventual possibilidade de transmissão. A chance é pequena, mas como o mosquito é o mesmo da dengue e existem casos isolados da doença, a possibilidade de transmissão aumenta e daí a importância de seguir as diretrizes recomendadas”, comenta o Dr. Juvencio José Duailibe Furtado, membro do Comitê Científico de Retroviroses (HIV / HTLV) da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).



Sobre o Chikungunya

Seus vetores de transmissão são o Aedes aegypti e o Aedes albopictus. Por essa razão, apresenta sinais semelhantes aos da dengue, como febre, dores no corpo e no fundo dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo e dores nas articulações.

Com sua evolução, a doença pode desencadear artrite e sequelas permanentes. Assim como ocorre com o vírus similar, não há tratamento específico, somente atenuante aos sintomas.
fonte : http://www.infectologia.org.br/noticias?id=829

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