O Corinthians inicia sua décima participação na Taça Libertadores em
fevereiro de 2012 e quem quiser ver as partidas do time paulista no Pacaembu
pode encontrar as bilheterias fechadas. Isso por que a diretoria planeja
extinguir a venda presencial dos bilhetes para aumentar seus lucros com os
jogos.
"Nosso objetivo é atingir 100% das vendas pelo programa Fiel
Torcedor. Acredito que em 2012 vamos atingir essa meta", afirma Caio Campos,
gerente de marketing do Corinthians. Além da fidelização, a economia com os
custos na venda de ingressos também é ingrediente dessa mudança de
estratégia.
Comparando as temporadas 2009 e 2010, o clube economizou R$ 1
milhão com os custos em torno da venda de ingressos, o equivalente a quase três
meses de salário do atacante Adriano.
Até o final da temporada de 2009, o
custo para venda de ingressos girava em torno de 10% sobre o valor arrecadado.
Hoje, esse percentual é de 6% fixo sobre o ingresso vendido. Os dados de 2011
ainda não foram analisados, mas a tendência é que clube economize ainda mais e
aumente sua receita liquida como mandante.
Na partida contra o Palmeiras,
na última rodada do Nacional de 2011, corintianos esgotaram 34 mil ingressos
pela internet, 27 mil deles só para associados do Fiel Torcedor. Foi a primeira
vez na história que as bilheterias não foram abertas para um jogo oficial do
clube.
Nesta temporada, 50% de todo o público do Corinthians compraram
ingressos pela internet. "Entre 2001 e 2002, vendíamos cerca de 80% dos
ingressos no dia do jogo. Nesta temporada, o processo foi invertido", diz Lúcio
da Silva Blanco, do departamento de arrecadação do
clube.
CAMBISTAS
Nesta semana, o Corinthians anunciou a venda de
60 mil ingressos de forma antecipada para os três jogos do clube como mandante
na Taça Libertadores. Caso sobrem entradas, porém, um velho problema deverá se
repetir no dia das partidas: a ação dos cambistas.
O clube diz tentar
coibir a prática exatamente com a venda de ingressos pela internet. Torcedores
não associados e até cambistas, porém, também podem comprar os bilhetes online,
desde que a carga não se esgote entre os fiéis torcedores cadastrados no
programa.
Nos principais jogos, a Polícia Militar diz que mantém, além
dos homens do Batalhão de Choque, uma média de 160 PMs nos arredores dos
estádios paulistas para identificar e coibir a ação dos cambistas. A maior
dificuldade, admite a corporação, é identificar os suspeitos.
"Eles agem
reservadamente. Mas para identificarmos o cambista usamos até o serviço
reservado [policial a paisana]", diz a tenente Daniela Santos Oliveira, do
Comando de Policiamento Metropolitano Oeste da PM, responsável pelo
patrulhamento nas áreas do Pacaembu, Morumbi e Palestra Itália.
Fonte: O
documento
Se depender do departamento de marketing, a volta de Cristian para o
Corinthians não vai acontecer.
Nesta segunda-feira, em contato com a reportagem do Lancenet! por e-mail, o
diretor Luis Paulo Rosenberg jogou um balde de água fria.
Sucinto, o dirigente respondeu duas perguntas sobre o tema. Ao ser
questionado se o clube já havia encontrado empresas que ajudassem a viabilizar o
retorno do volante, ele afirmou: ?Sem chance?. Depois, opinou sobre a
possibilidade de o negócio acontecer: ?Zero?.
As frases de Rosenberg confirmam o pessimismo que pairava sobre o negócio. O
marketing havia sido acionado para tentar salvar a operação. Tudo começou depois
que uma empresa procurou o Timão com a ideia de contratar Cristian através do
?crowdfunding?. O projeto consiste em arrecadar dinheiro a partir de doação de
torcedores (mínimo de R$ 100). A empresa bancaria a compra junto ao Fenerbahçe
(TUR), que pede R$ 16 milhões para liberar o jogador.
Com a dificuldade de atingir a quantia somente com doações, o departamento de
Corinthians ficou de buscar parceiros e elaborar campanha para ajudar no
montante. Se fosse preciso, o departamento de futebol completaria o restante. No
entanto, nada foi para frente.
O principal revés da operação deu-se quando um vídeo da campanha com Cristian
em Istambul, pedindo ajuda da Fiel para voltar, vazou antes do previsto na
internet. O fato pegou mal no Fenerbahçe, que ainda não havia se reunido com o
volante, que inclusive tem sido titular da equipe. A torcida também reagiu mal e
chegou a fazer ameaças.
Até agora, o site para a torcida ajudar, o "www.voltacristian.com.br", foi
registrado, mas não funciona.
A gravação do vídeo também irritou o empresário do ex-corintiano, Carlos
Leite. Com bom relacionamento no Corinthians, ele tratou de acertar os salários,
mas ficou refém da operação. Por isso, tem a preocupação com a imagem do jogador
na Turquia, se o negócio não vingar.
O agente sempre fez questão de ressaltar a resistência dos turcos, que
desembolsaram sete milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões na época) em julho
de 2009. O contrato de Cristian vai até agosto de 2014.
Fonte: Lancenet
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