Dr.Otacilio Cassiano Neto

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Corinthians planeja acabar com bilheteria e economizar R$ 1 milhão



O Corinthians inicia sua décima participação na Taça Libertadores em fevereiro de 2012 e quem quiser ver as partidas do time paulista no Pacaembu pode encontrar as bilheterias fechadas. Isso por que a diretoria planeja extinguir a venda presencial dos bilhetes para aumentar seus lucros com os jogos.

"Nosso objetivo é atingir 100% das vendas pelo programa Fiel Torcedor. Acredito que em 2012 vamos atingir essa meta", afirma Caio Campos, gerente de marketing do Corinthians. Além da fidelização, a economia com os custos na venda de ingressos também é ingrediente dessa mudança de estratégia.

Comparando as temporadas 2009 e 2010, o clube economizou R$ 1 milhão com os custos em torno da venda de ingressos, o equivalente a quase três meses de salário do atacante Adriano.

Até o final da temporada de 2009, o custo para venda de ingressos girava em torno de 10% sobre o valor arrecadado. Hoje, esse percentual é de 6% fixo sobre o ingresso vendido. Os dados de 2011 ainda não foram analisados, mas a tendência é que clube economize ainda mais e aumente sua receita liquida como mandante.

Na partida contra o Palmeiras, na última rodada do Nacional de 2011, corintianos esgotaram 34 mil ingressos pela internet, 27 mil deles só para associados do Fiel Torcedor. Foi a primeira vez na história que as bilheterias não foram abertas para um jogo oficial do clube.

Nesta temporada, 50% de todo o público do Corinthians compraram ingressos pela internet. "Entre 2001 e 2002, vendíamos cerca de 80% dos ingressos no dia do jogo. Nesta temporada, o processo foi invertido", diz Lúcio da Silva Blanco, do departamento de arrecadação do clube.

CAMBISTAS

Nesta semana, o Corinthians anunciou a venda de 60 mil ingressos de forma antecipada para os três jogos do clube como mandante na Taça Libertadores. Caso sobrem entradas, porém, um velho problema deverá se repetir no dia das partidas: a ação dos cambistas.

O clube diz tentar coibir a prática exatamente com a venda de ingressos pela internet. Torcedores não associados e até cambistas, porém, também podem comprar os bilhetes online, desde que a carga não se esgote entre os fiéis torcedores cadastrados no programa.

Nos principais jogos, a Polícia Militar diz que mantém, além dos homens do Batalhão de Choque, uma média de 160 PMs nos arredores dos estádios paulistas para identificar e coibir a ação dos cambistas. A maior dificuldade, admite a corporação, é identificar os suspeitos.

"Eles agem reservadamente. Mas para identificarmos o cambista usamos até o serviço reservado [policial a paisana]", diz a tenente Daniela Santos Oliveira, do Comando de Policiamento Metropolitano Oeste da PM, responsável pelo patrulhamento nas áreas do Pacaembu, Morumbi e Palestra Itália.

Fonte: O documento


Se depender do departamento de marketing, a volta de Cristian para o Corinthians não vai acontecer.
Nesta segunda-feira, em contato com a reportagem do Lancenet! por e-mail, o diretor Luis Paulo Rosenberg jogou um balde de água fria.
Sucinto, o dirigente respondeu duas perguntas sobre o tema. Ao ser questionado se o clube já havia encontrado empresas que ajudassem a viabilizar o retorno do volante, ele afirmou: ?Sem chance?. Depois, opinou sobre a possibilidade de o negócio acontecer: ?Zero?.
As frases de Rosenberg confirmam o pessimismo que pairava sobre o negócio. O marketing havia sido acionado para tentar salvar a operação. Tudo começou depois que uma empresa procurou o Timão com a ideia de contratar Cristian através do ?crowdfunding?. O projeto consiste em arrecadar dinheiro a partir de doação de torcedores (mínimo de R$ 100). A empresa bancaria a compra junto ao Fenerbahçe (TUR), que pede R$ 16 milhões para liberar o jogador.
Com a dificuldade de atingir a quantia somente com doações, o departamento de Corinthians ficou de buscar parceiros e elaborar campanha para ajudar no montante. Se fosse preciso, o departamento de futebol completaria o restante. No entanto, nada foi para frente.
O principal revés da operação deu-se quando um vídeo da campanha com Cristian em Istambul, pedindo ajuda da Fiel para voltar, vazou antes do previsto na internet. O fato pegou mal no Fenerbahçe, que ainda não havia se reunido com o volante, que inclusive tem sido titular da equipe. A torcida também reagiu mal e chegou a fazer ameaças.
Até agora, o site para a torcida ajudar, o "www.voltacristian.com.br", foi registrado, mas não funciona.
A gravação do vídeo também irritou o empresário do ex-corintiano, Carlos Leite. Com bom relacionamento no Corinthians, ele tratou de acertar os salários, mas ficou refém da operação. Por isso, tem a preocupação com a imagem do jogador na Turquia, se o negócio não vingar.
O agente sempre fez questão de ressaltar a resistência dos turcos, que desembolsaram sete milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões na época) em julho de 2009. O contrato de Cristian vai até agosto de 2014.
Fonte: Lancenet

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