O São Paulo tem neste domingo, às 16h, uma nova oportunidade de encerrar um
tabu de sete anos sem vitória sobre o Corinthians no estádio do Pacaembu. A
hegemonia do time alvinegro no estádio municipal é sustentada por seis vitórias
e nenhum empate, com um placar agregado de 18 gols a 5.
O Tricolor luta também contra o nervosismo na casa do adversário. Nos últimos
dois confrontos, aconteceram duas expulsões.
A última vez que o São Paulo ganhou do arquirrival no Pacaembu aconteceu no
Brasileiro de 2005. Faz tempo, mas foi um resultado histórico: 5 a 1. Foi a
maior goleada sofrida pelo Timão na história do Majestoso. O revés humilhante
derrubou o argentino Daniel Passarella, então técnico do time.
Em 2006, 07 e 08, as duas equipes não se enfrentaram no Pacaembu. O clássico
voltou ao estádio municipal em 2009, depois que o ex-presidente Andrés Sanchez
decretou que os corintianos não jogariam mais no Morumbi como mandantes.
Desde então, a equipe de Parque São Jorge fez 2x1, 3x1, 4x3, 3x0, 5x0 e
1x0.
"Dados estatísticos são do passado, o momento é outro. Clássico é um
campeonato à parte, Corinthians x Palmeiras, Corinthians x Santos, Corinthians x
São Paulo. Eu já peguei Corinthians x São Paulo, ganhei e perdi", opinou
Tite.
"É um jogo muito igual e não existe favoritismo. Embora o Corinthians tenha
um índice maior de vitórias, o deste duelo é neutro. Estamos trabalhando em cima
disso para fazer um bom jogo e vencer diante da torcida deles", observou o
técnico Ney Franco, que estreia no Majestoso, como é conhecido o clássico entre
Corinthians e São Paulo.
As expulsões são um problema para os são-paulinos. João Filipe levou o
vermelho no Campeonato Paulista deste ano (1 a 0, gol de Danilo) e Carlinhos
Paraíba no Brasileiro de 2011 (5 a 0, três gols de Liedson, um de Danilo e outro
de Jorge Henriqu).
"A gente vem trabalhando todos os dias. Venho falando pra alguns jogadores
que quero que chegue logo. É uma ansiedade boa. Não é aquela de nervosismo.
Jamais. Mas quero muito jogar esse clássico e ajudar o meu São Paulo", observou
o volante Denilson.
Fonte: UOL
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