Dr.Otacilio Cassiano Neto

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

1° caso da doença confirmado pela Sesma de Belém

26/08/2014 15h25 - Atualizado em 26/08/2014 15h56

Homem diagnosticado com febre chikungunya seguirá para Santarém

Secretaria de Saúde do município deve monitorar o caso.
Este foi o 1° caso da doença confirmado pela Sesma de Belém, no dia 22.

Do G1 PA
O homem que foi diagnosticado com o primeiro caso da febre chikungunya no Pará, no último dia 22, em Belém, deve seguir viagem para Santarém, no oeste do estado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da capital, o paciente está sendo monitorado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sesma e apresenta bom quadro clínico de saúde, sem sinais de agravamento.
“Ele informou à DVE que prosseguirá em viagem de férias com a família para o município de Santarém. Diante disso, a Sesma já foi informada sobre o local onde a família ficará hospedada e repassou as informações para o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/Sespa) a fim de comunicar a Secretaria de Saúde de Santarém para monitoramento”, explica a coordenadora da DVE, Leila Flores.
O caso foi confirmado pelo Instituto Evandro Chagas. O homem de 37 anos é natural de Saint-Rose; Ilha de Guadalupe, território francês no Caribe, e veio da Guiana Francesa, país onde a doença é comum, com a esposa e a filha de férias para Belém. A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) acompanha o quadro clínico do paciente e monitora o bairro da Marambaia, em Belém, onde ele está sendo tratado.
“O paciente relatou que, no dia 19 de agosto, começou a sentir dor de cabeça intensa. Os sintomas evoluíram para artralgia e mialgia (dores nas articulações e nos músculos), febre elevada e adnamia (fraqueza muscular). Ele procurou atendimento na UMS Marambaia, onde recebeu assistência. Passou por avaliação médica e, diante da melhora do quadro sintomático, retornou à sua residência. Ele também relatou que há casos da febre do chikungunya em sua família, no Caribe”, relata Leila.
A Sesma informou que intensifica as ações de controle do mosquito Aedes Aegypti no bairro onde está hospedado o paciente, para que haja o bloqueio da transmissão do vírus. O local permanece sob vigilância da DVE.
Febre do chikungunya
A doença é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos Aedes, sendo Ae. aegypti e Ae. albopictus os principais vetores. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a febre chikungunya causa.

A doença tem transmissão restrita a países da África e Ásia, até então com registros de casos importados nos Estados Unidos, Canadá, Guiana Francesa, Martinica, Guadalupe e no Brasil. No final de 2013 foi registrada a transmissão da doença em vários países do Caribe.
A infecção pelo vírus provoca sintomas parecidos com o da dengue: febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores musculares. O período de incubação da doença varia de três a sete dias. Não existe tratamento específico nem vacina disponível para prevenir a infecção por esse vírus. O tratamento sintomático é o indicado. Comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência.
No Brasil, a febre do chikungunya é uma doença de notificação imediata, de acordo uma Portaria de 31 de agosto de 2010. A ocorrência de casos suspeitos pode indicar um possível surto, portanto, as autoridades de saúde pública mais próximas devem ser imediatamente notificadas, de acordo com as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional.
fonte: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2014/08/homem-diagnosticado-com-febre-chikungunya-seguira-para-santarem.html

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