Nesta quarta-feira (20), o Timão estreia na Copa Libertadores, às 22h 
(horário de Brasília), contra o San José, da Bolívia. Tal como no ano passado, a 
primeira partida do Alvinegro na competição será fora de casa, em Oruro. Passado 
um ano da estreia em 2012, relembre os passos dados pelo Corinthians durante a 
épica caminhada rumo ao topo da América.
Fase de grupos
No primeiro desafio, o elenco comandando por Tite provou que lutaria até o 
final da competição. No último minuto da partida contra o Deportivo Táchira, da 
Venezuela, Ralf cabeceou após cruzamento de Alex e marcou o gol do empate em 1 a 
1. Depois da vitória na estreia em casa sobre o Nacional, do Paraguai, com gols 
de Jorge Henrique e Danilo, o Alvinegro viajou ao México e ficou no 0 a 0 com o 
Cruz Azul. No returno da fase de grupos, novamente contra os mexicanos, o sempre 
decisivo Danilo cabeceou para dar o segundo resultado positivo ao 
Corinthians.
Com um 3 a 1 sobre o Nacional, na invasão da Fiel à Ciudad del Este, e um 
show no Pacaembu com um 6 a 0 sobre o Deportivo Táchira, o Timão avançou em 
primeiro da chave e chegou confiante às oitavas.
Oitavas de final
Desde 2000, o Alvinegro não avançava além das oitavas. Em 2012, contra o 
Emelec, do Equador, o tabu não só foi quebrado, como um personagem essencial 
para o resto da caminhada ascendeu. Cássio foi escalado na meta e foi um dos 
destaques no empate em 0 a 0, fora de casa, e na vitória, em casa, por 3 a 0. 
Fábio Santos, Alex e Paulinho marcaram no estádio do Pacaembu e levaram o Timão 
às quartas.
Quartas de final
Mais uma vez o Vasco. Assim como na final do Mundial de Clubes de 2000, na 
semifinal da Copa do Brasil de 2009 e na acirrada disputa pelo pentacampeonato 
brasileiro, em 2011, os cariocas estiveram no caminho do Timão. No Rio de 
Janeiro, a camisa 11 completamente suja de lama de Emerson Sheik foi um 
prenúncio da raça e dedicação que o Corinthians deveria ter no Pacaembu para 
avançar. Com o empate em 0 a 0 no jogo de ida, a vitória simples classificaria o 
Timão. Porém, a Fiel não ficou sem o habitual sofrimento.
O duelo já ia tomando contornos dramáticos, quando, após levantamento de Alex 
para a área, Fernando Prass afastou de soco e a bola sobrou para Alessandro, o 
último homem da defesa alvinegra. Ao tentar passar, o lateral direito alvinegro 
foi interceptado por Diego Souza. Durante sete intermináveis segundos, o coração 
da Fiel parou e viu Cássio, brilhantemente, se agigantar para impedir o fim do 
sonho corinthiano. Aos 42 do segundo tempo, Paulinho, de cabeça, foi o herói da 
classificação e correu para o alambrado, onde foi eternizado pela imagem na qual 
abraça um torcedor.
Semifinal
Não seria fácil chegar à decisão, ainda mais com o Santos, então atual 
campeão, à vista. Mas o sentimento de torcedores e jogadores convergia num mesmo 
foco como nunca antes. Impondo o ritmo em plena Vila Belmiro, o Timão abriu o 
placar com um golaço de Emerson Sheik e contou com mais milagres de Cássio para 
assegurar a vantagem simples. No Pacaembu, nem o gol de Neymar abalou a 
confiança alvinegra. Após sobra dentro da área, o tranquilo Danilo colocou a 
bola no fundo das redes. O juiz apitou e a Fiel pela primeira vez em sua 
história comemorou a classificação à grande decisão. Faltavam mais 180 minutos 
para a realização do sonho.
Final
Duas partidas, duas torcidas apaixonadas, Brasil e Argentina. Tudo estava 
desenhado. O título tão sonhado pela Fiel não poderia ser conquistado a não ser 
contra um adversário tão emblemático como o Boca Juniors. Na primeira batalha, a 
tradicional La Bombonera pulsava e o ímpeto dos xeneizes se traduziu em gol 
marcado por Roncaglia. Numa tacada de mestre do comandante Tite, o iluminado 
Romarinho entrou e brilhou ao marcar o gol de empate com um toque cheio de 
categoria. Na volta, naquele eterno 04 de julho, a Fiel pintou o Pacaembu em 
preto e branco, viu Emerson Sheik balançar as redes duas vezes e explodiu. O 
Corinthians, enfim, era o dono da América. E, cinco meses mais tarde, do Mundo, 
pela segunda vez.
Fonte: Site Oficial do Corinthians
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