Al-Ahly foi adversário do Corinthians no Mundial |
A Corte do Egito confirmou neste sábado pena de morte a 21 torcedores em
razão da tragédia ocorrida no estádio em Port Said, no jogo entre Al-Ahly x
Al-Masry, que vitimou 74 pessoas, no ano passado. O juiz Sobhi Abdelmeguid
ordenou que os condenados sejam enforcados. Outras cinco pessoas foram
condenadas a prisão perpétua e mais 19 torcedores condenados à reclusão por
penas que variam de um a 15 anos.
A sentença de pena de morte contra
torcedores resultou em enfrentamentos entre manifestantes e policiais nos
arredores da praça Tahrir, no Cairo. Dois manifestantes, ambos torcedores do
time Al Ahly, não resistiram. De acordo com agência de notícias EFE, um deles
morreu asfixiado após inalar gás lacrimogêneo disparado pelas forças de
segurança contra o protesto, enquanto o outro faleceu após ser atingido por um
tiro.
O julgamento foi apresentado ao vivo no Egito. Várias pessoas
assistiram à decisão na Praça dos Mártires, no Egito, e choraram após o
veredicto. A condenação de integrantes da torcida do Al-Masry foram celebradas
por membros da “UltrasAhlawy”, como são conhecidos os torcedores mais perigosos
do Al-Ahly.
Entre os condenados à prisão estão dois policiais. Sete
policiais foram absolvidos.
A decisão do Tribunal causou desordem nas
ruas de Cairo. Revoltados, torcedores incendiaram a sede da polícia local. A
sede da Federação de Futebol do Egito foi saqueada e queimada neste sábado.
Cerca de 20 veículos do bombeiro seguiram ao local.
Fonte: uol
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